segunda-feira, 26 de julho de 2010

Luxemburgo: ADEM muda de nome e quer ser mais eficaz

A ADEM vai mudar de nome. Deixará de ser Administração do Emprego para passar a ser Agência para o Desenvolvimento do Emprego ("Agence pour le Développement de l'Emploi", no original, em francês). Mas não perderá o seu estatuto de administração estatal. Os funcionários deixarão de ser “placeurs” e passarão a ser “conselheiros profissionais”.

A reforma da ADEM ainda não foi aprovada no Parlamento, o projecto-lei será apresentado apenas em Outubro.

Foram, no entanto, já nomeados os quatro membros de um novo comité director que tem por objectivo insuflar sangue novo na ADEM. Mariette Scholtus continuará a ser a directora administrativa, sendo esta direcção subdividida em três entidades com cada uma o seu director-adjunto.

As novidades da nova "ADEM"

- Na "nova" ADEM, os “placeurs” ou conselheiros profissionais passarão a dispor de mais tempo para cada desempregado, uma vez que 40 novos funcionários vão ser contratadas, a distribuir pelas agências em todo o país e já a pensar também nas novas agências que abrirão, a partir de Setembro, em Differdange, Dudelange e Wasserbillig.

- Outra das novas medidas é que deixará de ser necessário que os novos desempregados se apresentem três vezes antes de poderem ter um encontro com um conselheiro profissional.

- Da mesma forma, os que procuram emprego e que não são desempregados subsidiados, ou seja, dois terços das pessoas inscritas na ADEM, não terão que se apresentar de 15 em 15 dias, mas encontrar-se-ão com o seu conselheiro a um ritmo apropriado.

- Os desempregados cujo perfil corresponda apenas ligeiramente à oferta do emprego não serão enviados às empresas em causa para evitar, por um lado, defraudar as pessoas que procuram o emprego e, por outro, para não perder credibilidade face às empresas. P

- A nova Agência do Emprego deverá estabelecer ligações mais estreitas com as empresas. Depois do sucesso do projecto-piloto “fit4job”, que conta com a participação de profissionais do sector bancário para formar e guiar as pessoas que perderam o emprego nesse sector, a nova agência prevê alargar esse sistema aos sectores da construção civil e do comércio.

Foto: Guy Jallay

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