domingo, 21 de março de 2010

Viver na ilegalidade – retratos da comunidade brasileira no Luxemburgo

O Luxemburgo tem sido o destino de muitos brasileiros nas últimas duas décadas. Chegam do outro lado do oceano cheios de sonhos, à procura de uma vida melhor e poucos são aqueles que conseguem realizar os seus objectivos. A maioria vive na ilegalidade e sofre um isolamento muitas vezes ditado pela barreira da língua e pelas diferenças culturais. Mas há também "estórias" de sucesso, de pessoas que hoje são figuras de referência dentro e fora da comunidade brasileira.

Fábio de Carvalho, 29 anos, foi deportado ontem, dia 16 de Março, para o Brasil. O seu pedido de legalização foi recusado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros luxemburguês. Depois de cinco anos a trabalhar ilegalmente, Fábio encontrou no seu último emprego no Luxemburgo um patrão disposto a ajudá-lo a conseguir a legalização. O patrão fez-lhe um contrato de trabalho, e correspondendo aos requisitos do ministério, escreveu uma carta de recomendação, dizendo que a contribuição do Fábio era essencial para a produção da empresa. A resposta do ministério chegou dois meses depois. O pedido foi recusado porque "faltavam documentos" e "alguns carimbos". Pelo caminho ficou o dinheiro gasto na tradução oficial de documentos como o certificado de habilitações e a sensação de ser vítima de uma injustiça.

A carta não dava um prazo para o Fábio sair do Luxemburgo. O jovem decide apresentar-se na polícia de livre vontade. Uma vez chegado, informou as autoridades que ia comprar um bilhete para o Brasil para abandonar o território luxemburguês. A partida para a sua terra natal no estado de Santa Catarina, no Brasil, aconteceu ontem.

"A gente trabalha com um objectivo, com um sonho de adquirir as nossas coisas, para poder estabilizar a vida no Brasil. Mas a vida no Luxemburgo está difícil e não deu certo."

Anos antes de chegar ao Luxemburgo, o sonho de Fábio era viver e trabalhar em Inglaterra. Por quatro vezes tentou entrar no país. Por quatro vezes foi deportado. "A minha história começou no fim de 2001. Tentei um visto para o Canadá. Não consegui. Tentei para os Estados Unidos, foi negado. Na fila da embaixada dos EUA (n.d.r.: no Brasil) conheci uma senhora que tinha um familiar na Suíça. Decidi tentar. Poupei dinheiro e comprei um bilhete de avião. A Suíça é o pior dos países em termos de controlo." Um dia, ao sair do trabalho, é abordado por dois polícias à paisana, que lhe pediram os documentos. Daí seguiu directamente para a prisão. "Tiraram o meu telemóvel, a minha chave de casa. Eu não dei a morada certa mas através do código da chave descobriram o meu endereço. Fiquei três dias preso numa cela. Sentia-me um bandido!" Em Janeiro de 2003, Fábio vê-se de novo no Brasil, onde ficou quase dois anos. Incapaz de ser adaptar e com saudades da Europa, entra no Velho Continente pela França em Junho de 2003. O objectivo é Inglaterra, mais uma vez. "Comprei o bilhete de avião, cheguei lá e não me deixaram entrar. Voltei no mesmo dia, no mesmo voo." Ao fim de um ano e meio o sonho da Europa era um apelo cada vez mais forte. "A minha mãe vendeu o carro para eu poder voltar para a Europa. Isso foi em Junho de 2005 e a ideia era entrar em Inglaterra através de França." Mais uma vez ficou pelo caminho. A precisar de dinheiro, decide ligar a um amigo no Luxemburgo.

"Ele falou com o patrão dele que disse que me dava emprego. Cheguei ao Luxemburgo em Agosto de 2005. Comecei a trabalhar numa empresa de mármores. Foi aqui que acabei com as minhas costas. Estava a ganhar 500 euros por mês durante os primeiros seis meses, nos últimos meses passei a 700 euros e no último mês aumentaram-me para 1.100 euros."

"Dei entrada com os papéis porque já estava cansado de estar na mão de um, e de outro". Foi enganado muitas vezes pelos patrões, ora não sendo pago, ora recebendo menos do que estava acordado. "Comecei a pensar no meu futuro, que podia fazer a universidade no Brasil na área que eu gosto, que é a informática."

Quando lhe perguntamos se sente injustiçado ao ver o seu pedido de legalização recusado, Fábio não esconde uma certa revolta: "Acho que me sinto injustiçado por todos os Brasileiros que são honestos, e que é gente que trabalha, enquanto outros que estão a receber o subsídio de desemprego fazem trabalhos por fora, dobrando o salário. Isto é desonesto. Eu vim para trabalhar e eles negam-me os papéis! E o objectivo que eu tinha de uma vida melhor foi por água abaixo."

Mesmo antes de receber a decisão do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Fábio já pensava regressar ao Brasil. Cansado de oito anos de ilegalidade, a carta do Ministério veio acelerar o desenrolar dos acontecimentos: "Estou cansado de ser pisado. Foram oito anos tentando. Não deu, olha, vou tirar o curso de Informática, que me dou muito bem com os computadores", conclui.

Casamento com um luxemburguês

Vânia Rodios vive no Luxemburgo há quase dez anos. A decisão de abandonar o Brasil foi motivada por um acontecimento trágico na sua vida." A razão principal que me levou a deixar o Brasil foi a morte do meu filho. Eu fiquei muito traumatizada. Ele morreu de acidente e aquilo tudo abalou-me muito. Um rapaz de 21 anos, recém-casado há cinco meses... Eu ia ficando doida. Naquela altura não conseguia viver no Brasil, até porque para ir para o trabalho eu tinha que passar no local do acidente. Foi horrível. Faz dez anos que o meu filho morreu e ainda hoje eu choro."

Chegou à Alemanha, onde uma amiga a esperava. Quando foi controlada na alfândega do aeroporto receava ser mandada para trás. "Havia um convite e o dinheiro era nenhum! Havia só cara e coragem. Foi a minha amiga quem me disse que na Alemanha havia muito controlo e quem me aconselhou a tentar encontrar um trabalho no Luxemburgo."

Vânia conta que até foi fácil encontrar emprego no Luxembrugo: "No meio dos portugueses, de tantos restaurantes de portugueses, consegui logo um emprego com um patrão muito bom e lá fiquei durante dois anos. Comecei a trabalhar num sábado; no domingo começaram as comunhões. Eu fiquei numa situação muito má: no Brasil era vendedora e nunca tinha trabalhado com uma máquina de loiça! Eu não sabia o que fazer com tanta coisa, com tanta loiça! Eu não conseguia despachar-me! Só saí desse emprego porque o patrão vendeu o restaurante. Depois fui trabalhar para o norte, para Vianden, onde trabalhei para um Luxemburguês. Foi nessa altura que aprendi um bocado de Alemão. Depois fui para outro patrão que não me pagou."

Considera-se uma mulher forte e determinada, mas não deixa de reconhecer que a vida na ilegalidade comporta algumas dificuldades: "Tirando o medo, a maior dificuldade era querer ter mais liberdade. Eu estive doente da mão e tive de ir receber cuidados médicos. Quando fui à Segurança Social para entregar os papéis – porque eu tinha de pagar tudo – eles ficavam logo com o meu passaporte porque não tinha número de Segurança Social. Eu pagava, deixava o endereço de uma amiga Portuguesa – não deixava o meu porque tinha medo que fossem lá bater! Eu paguei logo todas as despesas e passados uns meses recebo uma nova factura para pagar. Fui lá de novo com a minha amiga e disse que tinha pago tudo na hora e que até tinham ficado com o meu passaporte, mas explicaram-me que como não tinha Segurança Social tinha de pagar duas vezes: tem que pagar uma vez ao médico e outra à segurança social (n.d.r.: Caisse de Maladie). Tive de pagar os tratamentos, as radiografias, os medicamentos. A minha sorte era que trabalhava para um patrão muito bom. O médico proibiu-me de trabalhar durante um mês e ele pagou-me à mesma."

Mas Vânia também conhece o reverso da medalha: "Um patrão não pagava e eu não tive como reclamar porque ele aproveitou-se do facto de eu não ter papéis." Diz que sempre utilizou a determinação que a caracteriza em seu favor: "Sempre tive a ideia de estudar as línguas e de me integrar no país. Comecei a estudar Alemão e fiz inclusivamente dois cursos em Trier."

Em 2005, quando já ponderava regressar ao Brasil, conhece um Luxemburguês com um sonho muito particular. Uma amiga sua diz-lhe que não deve voltar, que há um Luxemburguês que ela deve conhecer. "O sonho dele era casar com uma brasileira e viver no Brasil. Conhecemo-nos e fomos ao Brasil. Passados três meses estávamos casados. Eu conheci-o em Junho e em Outubro de 2005 estávamos casados." Apostada em integrar-se no país, Vânia conta que quer continuar a aperfeiçoar o seu conhecimento das línguas faladas no Luxemburgo: "E como eu não sei se volto para o Brasil, estou a pensar aprender Luxemburguês porque é preciso para pedir a nacionalidade".

Antes Vânia Rodios tinha a certeza que voltaria ao Brasil, hoje já não tem a certeza.

A capoeira

Pelézinho (foto, em baixo), 36 anos, trabalha na Associação Abadá Capoeira e está há 10 anos no Luxemburgo. Chegou para o primeiro encontro de capoeira, e depois recebeu um convite para ficar: "Para mim o primeiro ano foi um choque cultural, a língua, e também o frio. Voltei para o Brasil e depois um amigo convidou-me para ficar um mês e dar umas aulas e acabei ficando. Foi em 2000."


Pelézinho conta que foram as dificuldades económicas que o levaram a deixar o Brasil: "No Brasil eu tinha um trabalho e trabalhava muito. Aqui trabalho e penso em ajudar a minha família. A verdade é que nunca imaginei que a capoeira fosse tão bem aceite e hoje não sei quando voltarei para o Brasil. O que mais me faz ficar aqui é o trabalho, que eu gosto. Acho que se fizer outro trabalho noutro país é uma parte de mim que vai embora."

O trabalho que desenvolve no Luxemburgo fez de si uma pessoa bem integrada na sociedade e é com alegria que fala dos seus projectos: "Tenho um trabalho grande aqui no Luxemburgo. Agora tenho um trabalho com o Ministério da Educação (n.d.r.: a Associação Abadá Capoeira). Faço um trabalho em seis liceus luxemburgueses e na prisão para a recuperação de menores que têm problemas com a droga. Trabalho ainda em três casas de jovens no Luxemburgo." Reconhece que se deparou com alguns obstáculos para conseguir a legalização: "Eu tive dificuldade com os papéis, mas nunca pensei casar por isso ou fazer uma coisa errada. Há um ano e meio que estou legalizado. No Ministério dos Negócios Estrangeiros mostrei todos os projectos em que estou envolvido e é fácil para os políticos verem que eu faço um trabalho importante."

Para Pelézinho o maior obstáculo que os brasileiros sentem quando chegam ao Luxemburgo é falta de informação e a falta de apoio e explica como a capoeira pode servir como forma de integração: "Com a capoeira não tem essa questão da cor, da nacionalidade. A capoeira é aberta para todo o mundo, é um meio de informação também. A parte da integração também, porque as pessoas chegam aqui, a um bom mercado de trabalho, mas sentem-se perdidas. As pessoas dos outros países encontram-se, comunicam, falam e através da capoeira muitas pessoas começam a viver melhor. A Abada Capoeira estabeleceu uma comunidade no Luxemburgo com quase 400 membros."

Reconhece que nos primeiros tempos "viveu no medo" e aplaude quem não desiste de se legalizar no país: "Eu bato palmas para as pessoas que foram obrigadas a ir embora e que voltaram e se conseguiram legalizar. Você sabe, porque nós nos nossos países já vivemos num desafio. Acho que todo o mundo tem direito de querer trabalhar e querer vencer na vida."

Pelézinho está agradecido ao Luxemburgo pelas oportunidades que lhe foram dadas, mas reconhece que os luxemburgueses perdem muito em serem tão fechados: "Eu amo o Luxemburgo porque é o país onde eu me realizei, que me deu oportunidade de fazer um grande trabalho. Eu também falo isso às pessoas nas escolas, que imigraram para cá e que não gostam do país. Tem um lado muito difícil mas também tem um lado muito bom, o da oportunidade. Eu vejo os luxemburgueses que têm um lado muito fechado, mas que têm um coração enorme."

"Je suis brésilien et je ne parle pas français"


Duda Oliveira (primeira foto do texto) chegou a Bruxelas em 2002. Deixou o Brasil por razões profissionais: "Eu já não tinha para onde ir e como eu gosto dos desafios, de crescer, aqui era um maior desafio, por causa da questão da língua."

Conta que no seu primeiro dia de trabalho, ao dar a primeira aula na academia teve que se apresentar com um papel na mão. "Na frente de 30 pessoas, ao olhar para um papel que tinha na mão, disse 'Je m'appelle Duda Oliveira, je suis brésilien et je ne parle pas Français.' Todo o mundo riu porque achou que era brincadeira! Foi uma coisa que impressionou as pessoas, como é que um cara que não fala a língua chega aqui e põe o mundo todo a dançar. Eu nunca tive medo de aprender, se não sabia perguntava e as pessoas corrigiam-me."

Esteve um ano sem papéis: "Eu costumo dizer que quando a gente entrega os papéis aqui está no limbo, você está num local onde você não existe como pessoa. Depois quando a gente consegue a regularização parece que nos sai um peso de cima dos ombros."

As diferenças culturais podem vincar a sensação de isolamento da comunidade brasileira, mas Duda acredita que se devem usar essas diferenças para promover a integração: "Eu acredito que você precisa de ter raízes – as suas raízes são a sua referência de vida – mas você não precisa ficar plantado, você pode usar as suas raízes como referência para se dar bem melhor em muitos outros lugares. Mas quando eu vim para cá eu aproveitei toda essa cultura, a chance de conhecer sítios históricos que eu só conhecia de livros, a comunidade portuguesa, que é quem acolhe a gente aqui."

Oito meses na cadeia sem acusação formal

Manuel Macedo é o dono do Café Brasil, em Esch. Há 20 anos no Luxemburgo, é hoje em dia uma figura muito conhecida entre a comunidade brasileira. Diz a brincar que o seu café devia ser conhecido como a "Santa Casa da Misericórdia", tal é o número de brasileiros que o procuram em caso de necessidade. Manuel é filho de portugueses emigrantes no Brasil e originários de Trás-os-Montes: "Saí do Brasil com 17 anos e através da minha família tentei obter a minha documentação legal (n.d.r.: em Portugal) para viver no país. Quando eu vim para o Luxemburgo já não vim ilegal."

A sua intenção era ganhar dinheiro para voltar para o Brasil e abrir lá o seu negócio, mas diz que se foi "acostumando". "À medida que consegue as coisas, você vai mudando de ideias."

Quando chegou ao Luxemburgo, começou por viver em Beaufort. Teve vários trabalhos, desde ser jardineiro a trabalhar na construção civil, até adquirir o seu "comércio em 2002", o Café Brasil I, em Dudelange.

No Brasil, era feirante e vendia fruta. Mas com o alastrar da crise económica, "o negócio começou a cair muito, ficou muito ruim e a falta de trabalho levou-me a decidir ir para Portugal, onde tenho família." Foi lá que ouviu falar no Luxemburgo, "um país onde pagavam na hora."

Manuel conta como esteve oito meses na prisão, acusado pelas autoridades luxemburguesas de auxílio à imigração ilegal: "Em 2000, tinha uma emigração ilegal brasileira muito forte. Houve um controlo muito grande da polícia e eles fecharam o cerco à imigração brasileira e foi muita gente presa. Eu fui acusado de ter usado papéis falsos durante seis meses. Eu acho que eles não entendiam como eu podia ter papéis portugueses e brasileiros. Estive oito meses preso, acusado de tráfico de papéis. Tive um brasileiro que viveu comigo, que trouxe a mulher e a filha, e que tinha documentação falsa. Como ele viveu comigo, eles me acusaram de ter acobertado e de ser intermediário na emigração ilegal." Nunca foi levado a tribunal e ficou em prisão preventiva sem culpa formada. "Eles me libertaram porque não conseguiram provar nada. Arrumei um advogado para entrar com um recurso contra o Estado e eu perdi porque eles me acusaram de saber que eu não era totalmente inocente por ter abrigado na minha casa um imigrante ilegal."

Hoje reconhece que não voltaria para o Brasil, onde teria "que recomeçar tudo de novo".

"Hoje, já fica mais difícil. Tenho aqui a minha vida estabilizada, tranquila. Você trabalhando honestamente você consegue adquirir tudo aquilo que uma pessoa deseja. Ter casa, ter carro, ter a assistência médica que se tem aqui, isso tudo vale muito."

Texto e fotos: Irina Ferreira

13 comentários:

  1. oi vivvo na espanha e sou brasileiro naturalizado portugues kero ir pa luxemburgo sou motorista de caminha e fasso qualquer coisa por favor me levem pra ir.nilson moura.contato.0034673370650

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  2. Ola galera brasileira saibam ke ninguem ta aki por acaso pois Deus tem um proposito pra cada um de nos.Keria mto conhecer Luxemburgo.TDO DE BOM E MTA SORTE A TDOS.

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  3. OLá Manuel eu sou brasileiro e gostaria d eir para o Luxemburgo, estou estudando francês e poso trabalhar em qualuqer coisa, você poderia mim ajudar com alguma informação no país ou emprego? por favor se puder mim ajude escreva para o endereço de e-mail geisieljunior@bol.com.br e de-me algumas informações e mim ajude com o que puder por favor.

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  4. ola pessoal , tambem tenho muita vontade de ir para luxemburgo , meu pai ja trabalhou numa cidadezinha na fronteira com luxemburgo e ele disse que la e muito bom

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  5. meu email è claudinholouro@yahoo.com.br

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  6. Ola Brasileirada moro a um bom tempo em Roma estou com documentos e agora a crise esta pegando , amigas me comvidarao para ir morar na França e outra pra Luxemburgo, gostaria de saber se meu permesso da Italia vale nestes paises obrigada

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  7. Boas Pessoal,
    Atualmente moro em portugal e tenho nacionalidade portuguesa ( minha naturalidade é brasileira).
    Tenho interesse em ir para luxemburgo, alguem pode dar umas dicas?

    Obrigado.

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  8. Olá pessoal brasileiro que viver em Luxemburgo!Só brasileira vivo em Portugal já tenho nacionalidade Portuguesa e gostaria muito de morar em Luxemburgo,para isso preciso de uma ajuda de vcs brasileiro que viver ai..tenho 36 anos ,trabalho como empregada de mesa ,empregada de andar em hotel,limpeza cuido de criança.Quem pode mim dar uma ajuda eu fico muito agradecida e meu e-mail fatimabrasillive.com.pt@hotmail.com

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  9. Oí gente.
    Tb sou brasileira. Resido en Espanha a 9 años, quería viajar a Luxemburgo, Francia frontera...o Suiza. Tenho tarjeta comunitaria de espanha, esperando a nacionalidade...
    Titulo de cabeleleiro, carne de dirigir hambos da comunidad europea.
    Tan e podía trabajahar en restaurantes, bares... Sempre que seja un trabalho legal.
    Agradecería qualquer tipo de ajuda, seria perfecto poder contar con alguem...
    Sobre os comentaría ja leídos, comparto y entendo vossas esperiencias ja que vive en minha propia carne ( aquí fora se agradece muito poder contar com nossos compatriotas..)
    Muita sorte gente.
    tatianbcn@hotmail.com

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  10. estou no Luxemburgo a perto de 4 anos, só agora começo a ver uma luz ao final do túnel do desespero, (desde frio, fome, e a sofrer constante humilhação por parte de outros imigrantes e descriminação por parte de entidades publicas luxemburguesas bem assim como pelos seus funcionários, agora finalmente começo a ganhar algum dinheiro....para pagar as dividas acumuladas dos últimos 3 anos... o pior de tudo e que estive estou e acho que estarei sempre sozinho sem ter alguém para nem que seja desabafar este pesadelo...mais assustado estou porque gosto do Luxemburgo...acho que me habituei a todo o tipo do basico e principalmente adaptei-me a solidão........J.R.

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    1. Pretendo ir até junho pra Luxemburgo e eu já me vejo exatamente assim... A solidão, o frio de rachar, passar necessidade, nada disso me assusta, só o que me assusta é estar na ilegalidade, pois não faço ideia de como é isso... Espero que tenha paciência e perseverança, pois Brasil é caso perdido... Boa sorte! Tati

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  11. O que devo falar pr as vocês? Desejar que Deus abençoe e oriente cada um de vocês e dizer a cada um de vocês que nunca desistam dos seus sonhos. Tenham fe em Deus e coragem para prosseguir. A vida é construída com lutas e vitorias. Os fracassos podem até aparecer; contudo, não devemos deixar permanecer. Boa sorte.

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  12. Olá pessoal brasileiro que viver em Luxemburgo!Só brasileira vivo em Portugal já tenho nacionalidade Portuguesa e gostaria muito de morar em Luxemburgo,para isso preciso de uma ajuda de vcs brasileiro que viver , por favor me ajuda.

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