segunda-feira, 27 de julho de 2009

Portugal/Educação: Sindicato e Ministério dos Negócios Estrangeiros discutem hoje ensino de português no estrangeiro

A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) e o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) reúnem hoje para discutir o ensino de português no estrangeiro, na véspera de uma concentração de professores junto à residência oficial do primeiro-ministro.

Nesta reunião, a FNE espera que fiquem resolvidas questões como a actualização salarial dos docentes que dão aulas no estrangeiro, o que afirma não acontecer desde 2006, o elevado número de horários incompletos existentes e o processo de avaliação de desempenho.

Já se encontra a decorrer o concurso de recrutamento de docentes para o ensino de português no estrangeiro no ano escolar 2009/10, terminando às 18h da próxima sexta-feira (31 de Julho) o prazo para a entrega de candidaturas.

O Sindicato dos Professores no Estrangeiro (SPE), afecto à Federação Nacional dos Professores (Fenprof), convocou entretanto para amanhã, terça-feira, junto à residência do primeiro-ministro, uma concentração de docentes que ensinam no estrangeiro.

Os docentes vão lembrar que a actualização salarial, acordada com o Ministério da Educação, deveria ter efeitos a Janeiro de 2009, mas até à data ainda não foi publicado o diploma que a permite. Pelo mesmo motivo está comprometida para já a inclusão de um subsídio de alimentação, diz o sindicato.

O SPE critica também o "grande aumento" do número de horários incompletos, sobretudo em França e no Reino Unido, o que afirma ter "óbvias consequências no salário dos docentes", já que os obriga a transformar a profissão "em uma de várias actividades".

O protesto pretende-se ainda com o atraso na publicação em Diário da República do Regime Jurídico do Ensino de Português no Estrangeiro, o que, segundo o sindicato, "tem efeitos negativos" dada a proximidade do próximo ano lectivo e a necessidade de organização de acordo com as novas regras.

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